top of page

A digoxina é o fármaco mais antigo usado em problemas cardíacos.

A sua utilização, para controlar doentes com arritmias ou falência cardíaca, representa um desafio para os clínicos atualmente.

A dosagem deste fármaco, baseada em fatores específicos, como a idade, massa corporal magra e função renal, permite aos profissionais minimizar a sua toxicidade, mantendo a eficácia clínica. A capacidade de reconhecer uma sobredosagem de digoxina, que se pode manifestar tanto na fase aguda como na fase crónica, ajuda a seguir uma dosagem apropriada de imunoglobulinas contra a digoxina para inverter a toxicidade [1].


 

Digoxina

O que é?

A digoxina é um heterósido cardiotónico obtido a partir do processamento das folhas da planta Digitalis lanata. 

É um composto de esqueleto esteroídico, usado no tratamento de alguns problemas cardíacos [2].

 

 

O que é? 

Uso Terapêutico
Farmacocinética

Uso Terapêutico

 

Farmacocinética

 

  • A digoxina encontra-se disponível sob a forma de várias formulações, havendo uma ligeira diferença na biodisponibilidade de cada uma (70% para comprimidos, 80% para elixir, 90% para cápsulas e 100% no caso da via intravenosa) [1].

 

  • 20 a 25 % da digoxina encontra-se ligada a proteínas plasmáticas, apresentando um volume de distribuição elevado, de 4 a 7 L/Kg [1].

 

  • O seu metabolismo não é dependente do sistema citocromo-P450 (CYP-450), mas sim da hidrólise, oxidação e conjugação no fígado [1].

 

  • É eliminado na urina, mantendo-se 50% a 70% inalterado, e não é removido por hemodiálise [1].

 

  • Este composto apresenta uma cinética de primeira ordem, ou seja, uma redução de 50% da dose resulta numa redução de 50% na concentração sérica de digoxina no estado de equilíbrio [1].

 

  • O seu tempo de semi-vida varia de doente para doente, e depende da função renal [1].

 

 

 


 

Bibliografia

 

[1] Ehle, M.; Patel, C.; Giugliano, R.P. Digoxin: Clinical Highlights A Review of Digoxin and Its Use in Contemporary Medicine. Critical Pathways in Cardiology. (2011) 10, 93–98

[2] BRUNETON, J., Pharmacognosie: Phytochimie Plantes médicinales, 4ª edição, Lavoisier, 2009

[3] Bauman,J.L.; DiDomenico, R.J.; Galanter, W.L. Mechanisms, Manifestations, and Management of Digoxin Toxicity in the Modern Era. American Journal of Cardiovascular Drugs. (2006) 6(2), 1175-3277

 

 

 

[3] 

TOPO
bottom of page