Efeitos adversos
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A digoxina tem muitas reações adversas e afeta vários órgãos, sendo estas geralmente dose-dependentes, ou seja, ocorrem com doses superiores às necessárias para alcançar o efeito terapêutico. Assim, os efeitos adversos são menos comuns quando este composto é usado dentro do intervalo de doses recomendadas e quando se presta especial atenção à medicação concomitante e à situação clínica do indivíduo [1].
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Os sinais e os sintomas de toxicidade, associados a este composto, são muitas vezes semelhantes aos efeitos adversos da digoxina, embora mais graves e agudos [1].
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Na prática clínica, normalmente, os primeiros e mais comummente sinais de toxicidade observados, que antecedem os efeitos cardíacos, incluem sonolência e perda de apetite, podendo ocorrer em até 80% dos doentes. A toxicidade cardíaca, tipicamente atinge o seu máximo 3 a 6 horas após uma sobredosagem, e pode persistir por 24 horas ou mais, e os efeitos neurológicos ou visuais podem permanecer mesmo após os efeitos cardíacos terem desaparecido [1].
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A hipercalémia é um sinal de toxicidade grave, provocado pelo bloqueio da bomba Na+/K+ ATPase [1].
Quais os efeitos colaterais mais frequentes que a digoxina pode causar? [2]

Bibliografia
[1] Bauman,J.L.; DiDomenico, R.J.; Galanter, W.L. Mechanisms, Manifestations, and Management of Digoxin Toxicity in the Modern Era. American Journal of Cardiovascular Drugs. (2006) 6(2), 1175-3277
[2] Infarmed (acedido a 19/05/2014)